A Mpox (antigamente conhecida como varíola dos macacos) é uma doença viral transmitida de animais para humanos, mas que também pode se espalhar entre pessoas, especialmente em ambientes com proximidade física, como os condomínios.
Por ser altamente transmissível e ainda pouco conhecida pela maioria da população, torna-se essencial que síndicos, administradoras e condôminos estejam cientes das medidas preventivas para proteger a saúde de todos.
Neste artigo, discutiremos a doença, seus sintomas e, principalmente, como você pode adotar práticas eficazes para garantir a segurança dos moradores. Boa leitura!
O Que é a Mpox?
A Mpox é uma doença causada pelo vírus do gênero Orthopoxvirus, o mesmo que causa a varíola humana. Originalmente transmitida de animais para humanos, a doença recebeu mais atenção global devido ao aumento dos casos de transmissão entre pessoas. A Mpox não é considerada tão mortal quanto a varíola, mas pode provocar complicações graves, especialmente em pessoas com sistema imunológico comprometido.
Ela se manifesta com sintomas como febre, dores musculares, erupções cutâneas, dor de cabeça, cansaço extremo e lesões na pele, que podem evoluir para crostas.
O período de incubação da doença (tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas) é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar entre 5 e 21 dias. Portanto, é crucial que qualquer sinal suspeito seja tratado imediatamente para evitar a propagação dentro do condomínio.
Como a Mpox é transmitida?
A transmissão da Mpox ocorre principalmente por meio de contato direto com as lesões, fluidos corporais ou objetos contaminados, como roupas de cama ou toalhas usadas por pessoas infectadas. Além disso, o vírus pode se espalhar por meio de gotículas respiratórias, especialmente em locais fechados onde há contato próximo entre indivíduos.
Dentro de um condomínio, essa proximidade, principalmente em áreas comuns como academias, elevadores e piscinas, aumenta as chances de contágio. Assim, a adoção de medidas preventivas é fundamental para evitar surtos e garantir a saúde e bem-estar de todos.
Medidas de prevenção para condomínios
É importante destacar que a conscientização de todos os moradores e a colaboração da administração do condomínio são fundamentais para reduzir o risco de contágio. Para auxiliar nisso, algumas ações simples podem ser extremamente eficazes para aumentar a segurança de todos, tais como:
Higienização frequente das áreas comuns
Áreas como hall de entrada, elevadores, salas de ginástica e playgrounds são espaços de alto tráfego em condomínios e, por isso, exigem limpeza constante. Utilize desinfetantes adequados para limpar superfícies como corrimões, maçanetas e botões de elevadores, que são tocados por muitos moradores diariamente.
A limpeza deve ser intensificada em horários de pico, e os profissionais responsáveis pela manutenção devem estar devidamente treinados e protegidos.
Disponibilização de álcool em gel
Instalar dispensers de álcool em gel 70% nas entradas e áreas comuns é uma medida simples, mas extremamente eficaz. Incentive os moradores a higienizarem as mãos sempre que utilizarem os espaços compartilhados do condomínio, como elevadores e academias.
Comunicação clara e constante
A administração do condomínio deve manter uma comunicação aberta e constante com os moradores, informando sobre a importância de seguir as medidas preventivas. Utilize cartazes, mensagens por aplicativos e circulares para divulgar as ações que estão sendo tomadas e lembrar da responsabilidade de cada um.
Além disso, é importante informar os moradores sobre os sintomas da Mpox, incentivando-os a procurar ajuda médica caso apresentem sinais da doença.
Monitoramento e isolamento
Caso algum morador apresente sintomas ou tenha sido diagnosticado com Mpox, é essencial que ele siga o isolamento social até que não haja mais risco de transmissão. A administração pode ajudar a gerenciar essa situação, orientando o morador sobre como proceder e oferecendo suporte necessário, como a entrega de mantimentos ou medicamentos, caso ele precise evitar sair de casa.
Uso de máscaras em ambientes fechados
Apesar de não ser uma doença respiratória, o vírus da Mpox pode se espalhar por meio de gotículas ao falar, espirrar ou tossir. Por isso, o uso de máscaras em ambientes fechados, como elevadores ou academias, pode ser uma medida complementar importante para reduzir o risco de transmissão.
Atenção à saúde mental dos moradores
Além das preocupações com a saúde física, a disseminação de doenças pode causar ansiedade e medo entre os moradores. Oferecer canais de apoio emocional, promover conversas abertas sobre saúde mental e criar uma comunidade colaborativa são formas de ajudar os condôminos a passarem por momentos de incerteza com mais tranquilidade.
Conscientização é a chave
Embora a administração do condomínio tenha um papel importante na implementação das medidas preventivas, a colaboração dos moradores é essencial. Cada condômino precisa entender a importância de seguir as orientações e contribuir para o bem-estar de todos.
Algumas boas práticas para moradores e colaboradores incluem:
– Higienizar as mãos com frequência;
– Evitar o uso de áreas comuns se apresentar sintomas de qualquer doença;
– Notificar a administração caso esteja doente para que ações preventivas sejam tomadas;
– Manter objetos pessoais, como toalhas e roupas, fora de áreas comuns.
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